Apus

A hipertrofia adenóide é uma das patologias mais frequentes em pediatria. As manifestações mais comuns de alterações patológicas e fisiológicas da adenóide são infecções crônicas ou recorrentes. Quando a hipertrofia adenóide obstrui as vias aéreas nasais em crianças pode causar sintomas e complicações graves, como enurese, retardo do desenvolvimento cognitivo e físico e distúrbios cardiorrespiratórios.

A adenoidectomia é um procedimento comum em crianças que pode causar complicações como sangramento precoce ou tardio (4% a 5%), recorrência do tecido adenóide (10% a 20%) e problemas respiratórios pós-operatórios (27%). Além disso, os riscos da anestesia também estão entre os fatores que devem ser considerados. Portanto, os tratamentos conservadores para controlar a hipertrofia da adenóide estão sob investigação e pesquisas.

Hipertrofia adenoide

Estudo prospective, randomizado e grupo paralelo avaliou a resposta clínica ao tratamento combinado de montelucaste oral e mometasona intranasal em comparação ao uso isolado de mometasona em pacientes com hipertrofia adenoide. (Ras, A. E.; Hamed, M. H.; Abdelalim, A. A., 2020).

Para isso, 100 crianças (idades de 3 a 10 anos), com diagnóstico de hipertrofia adenoide, foram randomizadas para receberem o seguinte tratamento durante 3 meses:

Grupo 1 (n=50)

Mometasona 50mcg/puff
2 puffs em cada narina, 1 vez ao dia + Montelucaste
4 mg para crianças < 6 anos
5 mg para crianças > 6 anos
1 vez ao dia

Grupo 2 (n=50)

Mometasona 50mcg/puff
2puffs em cada narina, 1 vez ao dia

Todos os pacientes foram examinados e avaliados após 3 meses de tratamento e, em seguida, após mais 3 meses de interrupção do tratamento para detectar a taxa de recorrência.

 

Resultados:

 

Após 3 meses de tratamento, o grupo I apresentou melhora significativa dos principais sintomas como rinorréia (P = 0,001), respiração bucal (P = 0,019) e ronco (P = 0,008), em comparação ao grupo 2;

A relação adenoide/nasofaringe média foi de 52,8 ± 11,3 no grupo I e 62,88 ± 12,10 no grupo II (P <0,001);

Em relação à graduação da hipertrofia da adenóide, houve redução significativa no grupo I em 34 (68%) pacientes e no grupo II em 18 (36%) pacientes (P = 0,001);

Após mais 3 meses de acompanhamento, a relação A / N média foi de 58,46 ± 10,05 no grupo I e 66,36 ± 10,46 no grupo II (P <0,001). Além disso, o grupo I apresentou menor taxa de recorrência (23,5% vs 55,5%).

 

Conclusão:

 

A terapia combinada de montelucaste oral e furoato de mometasona intranasal foi superior à monoterapia com mometasona intranasal no tratamento da hipertrofia adenóide.

 

Sugestões de Fórmulas:

 

Sachês de Montelucaste

Montelucaste – 4 a 5 mg*
Apus Mix Adoçante qsp – 1 Sachê

*4mg para crianças < 6 anos; 5mg para crianças > 6 anos
Ingerir 1 sachê ao dia ou conforme orientação médica.

SABORES: BANANA, CHOCOLATE, LIMÃO, MORANGO, UVA E SEM AROMA.

 

Apus Mix Adoçante

Mix de aroma e edulcorantes solúvel. Ideal para formulações saborizadas em sachês. Sem açúcar, glúten, gorduras trans e lactose.

 

Mometasona

Mometasona – 50mcg/puff
Veículo Nasal qsp – 20ml

Aplicar 2 puffs em cada narina 1 vez ao dia ou conforme orientação médica.

 

Fonte:

Ras, A. E.; Hamed, M. H.; Abdelalim, A. A. Montelukast combined with intranasal mometasone furoate versus intranasal mometasone furoate; a comparative study in treatment of adenoid hypertrophy. Am J Otolaryngol. 2020 Nov-Dec;41(6):102723.

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