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Entenda por que os fios caem mais em épocas de tensão, como a que estamos vivendo na pandemia do Coronavírus

 

O estresse é um problema muito comum na atualidade, sobretudo durante a pandemia de Covid-19 e as imposições dadas pelo estado de quarentena. Para alguns essa condição pode liberar uma grande sobrecarga física e emocional e isso se refle de várias formas no corpo humano. A queda de cabelo é um desses sintomas.

Identificar a relação entre esses dois fatores é muito importante para entender que não é possível controlar um problema sem cuidar do outro.

 

Ciclo capilar normal

 

É importante compreender o ciclo de crescimento do cabelo normal para entender porque ocorre a queda capilar. O cabelo humano cresce num padrão cíclico contínuo de crescimento e descanso conhecido como ciclo de crescimento.

Existem três fases do ciclo de crescimento do cabelo:

  • Anágena: fase de crescimento (entre dois e oito anos)
  • Catágena: fase de degradação (duas a quatro semanas)
  • Telógena: fase de repouso (dois a quatro meses)

 

 

Na situação de homeostase (situação em o nosso organismo consegue manter o equilíbrio interno, independentemente das condições externas), cerca de 85% dos fios de cabelo do couro cabeludo estão crescendo e 15% estão em repouso ou caindo. Quando o fio cai o folículo permanece intacto no mesmo local gerando outro fio que cresce novamente, conforme a médica dermatologista Denise Steiner.

A perda normal do cabelo, não relacionada à calvície, ocorre quando começa o próximo ciclo de crescimento (fase anágena) e um novo fio de cabelo começa a emergir, expulsando o fio que estava em repouso no folículo. Em média 50-100 cabelos telógenos caem a cada dia.

Existem múltiplos fatores que afetam o ciclo capilar e podem causar queda temporária ou permanente (alopecia), incluindo medicamentos, radioterapia, quimioterapia, exposição a substâncias químicas, fatores nutricionais e hormonais, doenças da tireoide, doença de pele generalizada ou local e o stress que tem sido mais intenso neste período de pandemia.

 

Relação entre estresse e queda de cabelo

 

A dermatologista Denise Steigener aponta que o organismo humano controla o gasto energético corporal através de um sistema de gestão inteligente. O crescimento capilar gasta muita energia, pois é o 2º local no organismo de intensa atividade metabólica, sendo que o 1º local é o sistema sanguíneo com a produção de glóbulos vermelhos. O estresse intenso, devido a pressões emocionais e, por alterar o nível de cortisol, direciona a energia aos órgãos prioritários para a sobrevivência, com isso há uma diminuição do crescimento capilar, levando vários fios antecipadamente para a fase de repouso. Esses cabelos, uma vez na fase de repouso, irão cair cerca de um a três meses depois dessa mudança. Dessa forma, o percentual de cabelos em queda que é de 15% passa para 25% a 40%.

Nesse período de pandemia, muitas pessoas estão tendo este tipo de queda de cabelo que é assustadora. Trata-se de uma doença que surge em até três meses após um episódio de estresse intenso, mas é bom lembrar que nessa situação o folículo com a raiz estão intactos e na sequência o fio irá crescer novamente, portanto, é uma condição transitória e reversível.

De modo geral, existem três tipos de perda capilar gerada pelo estresse.

  • Alopecia areata: o sistema imunológico ataca os folículos, provocando a queda capilar, o que resulta em falhas circulares sem pelos ou cabelos.
  • Eflúvio telógeno: enfraquecimento temporário do cabelo, fazendo com que o crescimento seja interrompido. Além disso, afeta os fios, de forma que caiam inesperadamente.
  • Tricotilomania: comportamento impulsivo de retirar fios de cabelo.

 

Como controlar a queda capilar?

 

O tratamento para esse quadro é difícil, pois não é uma doença infecciosa, mas sim um desequilíbrio do organismo. Entretanto, existem suplementos com vitaminas do complexo B, Biotina, Tocoferol, Ácido Ascórbico e Oligoelementos que podem auxiliar, como o CompleNutri Capilar. Esta suplementação é indicada pelo dermatologista, que o prescreve por cerca de 2 a 4 meses.

Formulações tópicas com Minoxidil, 17 α-estradiol ou Melatonina podem ser interessantes, também por 2 a 4 meses. Nestes casos a loção capilar APUS CAPILLUSOL é o veículo mais indicado, pois é uma solução hidrofílica livre de álcool e propilenoglicol, compatível com ativos hidrofílicos e lipossolúveis.

A prática de exercícios moderados e atividades relaxantes, alimentação balanceada e sono adequado são importantes para o controle do estresse e vão ser determinantes para a melhora deste tipo de queda de cabelo.

 

Por: APUS

Fontes: Associação Brasileira de Cirurgia e Restauração Capilar (ABCRC) ; CLAUDIA 

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