Apus

De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a máscara de proteção é uma das formas de prevenção ao contágio do novo coronavírus e seu uso tornou-se obrigatório em vários países ao redor do mundo inclusive no Brasil. No entanto, esta medida de segurança exige cuidados com a pele do rosto e é preciso seguir alguns passos para evitar alterações cutâneas.

 

O dorso nasal é a área mais prejudicada pelo uso constante de máscaras de proteção.

O dorso nasal é a área mais prejudicada pelo uso constante de máscaras de proteção.

 

Qual o impacto da utilização de máscara de proteção sobre a pele da face?

 

O contato prolongado com máscaras de proteção pode causar uma série de doenças cutâneas que variam de urticária de contato e pressão ou dermatite de contato até o agravamento de doenças dermatológicas preexistentes como acne, atopia, rosácea e dermatite seborreica.

Um estudo recentemente publicado no Journal of the American Academy of Dermatology descreveu as alterações cutâneas em profissionais da saúde que trabalham na linha de frente do combate à pandemia do novo coronavírus. O dado que chama a atenção é a prevalência de lesões cutâneas que foram relatadas por 97% dos entrevistados. O local mais afetado foi o dorso nasal (83%). Os achados foram mais frequentes em quem utilizava a máscara por mais de 6 horas por dia (máscara N 95). O uso de luvas e a frequência aumentada de lavagem da pele estavam relacionados com as queixas nas mãos.

 

O que fazer para prevenir lesões cutâneas por uso de máscara de proteção?

 

Um grupo do Hospital Sírio Libanês publicou um artigo com orientações, as principais são:

1. Higienizar a pele com sabonete líquido, de preferência com pH compatível (levemente acidificado) e tensoativos suaves como o Apus Sabonete Gel Sulfato Free;

2. Uso de hidratante facial diariamente, preferencialmente os de formulação suave, com ingredientes calmantes (Aloe, Bisabolol, Camomila, entre outros ativos) e sem fragrância – Apus Green é uma base dermocosmética funcional desenvolvida com ingredientes vegetais e livre de parabenos, ideal para peles sensíveis e irritadas;

3. Aplicar uma cobertura protetora como interface entre a pele e a superfície da máscara (quando esta for utilizada por um longo período, especialmente na região do zigomático e osso nasal), tais como: espuma de poliuretano fina, silicone, filme transparente ou placas de hidrocoloide extrafino;

4. Programar períodos curtos para alívio de pressão, considerando a possibilidade de retirada da máscara a cada 2 h;

5. Examinar a pele frequentemente e atentar-se aos sinais de desconforto e inflamação;

6. Evitar o uso a máscara e outros EPIs sobre áreas de lesões de pele, eczema ou hiperemia, sem o devido tratamento prévio.

 

Por: APUS

Fontes:

Elston, DM. Occupational skin disease among health care workers during the coronavirus (COVID-19) epidemic. J Am Acad Dermatol, 2020; 82:1085-6.  

Ramalho AO; Freitas PSS; Nogueira PC. Lesão por pressão relacionada a dispositivo médico nos profissionais de saúde em época de pandemia. ESTIMA, Braz. J. Enterostomal Ther. 2020; 18: e0120.

Veja maisposts

Melasma – fisiopatologia e perspectivas de tratamento
Epigalocatequina-3-galato (EGCG) – Nova opção de tratamento do vitiligo
Protetor solar e dermocosmético antioxidante: ação sinérgica na prevenção do fotoenvelhecimento cutâneo

Conheça nossas marcas